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O que são criptomoedas e como usá-las

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As criptomoedas são moedas virtuais que funcionam como o dólar, real ou o euro, mas no meio digital. Essas moedas podem ser utilizadas para transações comerciais ou como meio de investimento, como é o caso da bitcoin. Atualmente, existem mais de 5 mil modelos de criptomoedas em todo o mundo.

Quer saber tudo sobre essas moedas digitais e como usá-las? Então, continue a leitura desse artigo!

O que é criptomoeda?

Podemos dizer de modo prático que uma criptomoeda é um sistema de códigos virtuais, que funcionam como moedas. Isto é, uma forma de dinheiro que existe apenas no meio digital, mas que pode ser trocado por moedas reais e utilizado em operações físicas, como compras, pagamentos ou remuneração de salários, por exemplo.

Nos últimos anos, as criptomoedas ganharam bastante destaque na mídia pela valorização financeira e pelas notícias de pessoas que ganharam (ou perderam) muito dinheiro no meio.

Na prática, as criptomoedas atraem investidores e traders, que compram e vendem as moedas para lucrar com a variação de preços – tal como ocorre na Bolsa de Valores.

Por isso, as criptomoedas também podem ser consideradas como um tipo de investimento de risco.

Mas além de novos investidores e traders, essas moedas passaram a ser alvos de criminosos, que têm exigido o pagamento de resgates em criptomoedas, realizado extorsões e outros crimes virtuais.

De fato, as moedas virtuais são cada vez mais vez mais valorizadas, ainda que em 2019 tenham sofrido uma certa desvalorização. No Brasil há mais de 1 milhão de pessoas registradas em corretoras para investir no segmento. Esse número supera, inclusive, a quantidade de pessoas que investem na Bolsa de Valores.

Só no primeiro semestre de 2019, as transações com criptomoedas no Brasil, chegaram a R$ 5 bilhões, de acordo com a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCrito). Enquanto que no mundo, mais de 170 bilhões de dólares foram operados em bitcoin no mesmo período.

Entusiastas afirmam que as criptomoedas são o futuro do dinheiro e das transações financeiras. Mas apesar do fortalecimento das moedas nos últimos anos, ainda há muitas dúvidas e polêmicas envolvendo a tecnologia.

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Mas, como funciona uma criptomoeda?

As criptomoedas são apenas a ponta de uma complexa infraestrutura digital, que garante a segurança e realização das operações de troca e investimento online. De fato, as criptomoedas são baseadas em diferentes tecnologias como criptografia, blockchain e timestamping.

Mais a frente, vamos falar sobre isso. Antes é importante conhecer as três características principais de uma criptomoeda. São elas:

1. Descentralização

As moedas digitais não dependem de um banco central ou do Estado para a sua regulamentação ou controle da oscilação de preços. Nos sistemas financeiros tradicionais, vemos diversas operações e medidas do governo para manter o controle das moedas. Isso não quer dizer que não haja nenhum tipo de controle ou sistemas de segurança.

2. Anonimato

A compra e venda de criptomoedas não exigem informações pessoais como nome ou CPF. Os dados das operações realizadas ficam registradas em um sistema de blockchain e são públicas.

Contudo, trata-se apenas de sequências de caracteres que impedem a identificação dos usuários. Ou seja, há total transparência das operações realizadas, e total anonimato de quem opera – o que pode abrir brechas para práticas ilegais.

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3. Custo zero das transações

Esse é um dos principais motivos que tornam as criptomoedas tão atraentes para realização de operações financeiras.

As transferências e pagamentos não são cobradas como nos sistemas tradicionais, em que os bancos cobram inúmeras taxas e impostos. Assim, é possível realizar transferências internacionais, por exemplo, de modo prático e sem custos adicionais.

Em suma, ao adquirir uma criptomoeda há total anonimato para realizar operações financeiras, sem pagar taxas ou lidar com outras burocracias das organizações financeiras tradicionais.

Mas, vale destacar que em geral as criptomoedas ainda não são regulamentadas, salvo algumas decisões recentes do governo brasileiro e outros países.

Segurança das criptomoedas

As moedas digitais são protegidas por diferentes sistemas e tecnologias.

O próprio termo criptomoeda se refere ao uso de criptografia em todas as operações realizadas, que é a principal responsável por garantir o anonimato e a segurança dos usuários.

Podemos comparar a criptografia das moedas virtuais aos números de série ou códigos das cédulas impressas, que impedem a falsificação do dinheiro. Da mesma forma, os sistemas de criptografia, isto é de códigos complexos, impedem fraudes nas transações.

Esse sistema está totalmente conectado ao Blockchain, que funciona como grande banco de dados, onde são registradas todas as operações realizadas com as criptomoedas.

Essas informações são descentralizadas e disponibilizadas publicamente – dificultando a ação de hackers.

Outro meio que garante a segurança das moedas virtuais é o timestamping, que garante ao registro correto da data e hora da operação realizada, evitando alterações e fraudes.

Principais criptomoedas

Um levantamento realizado em 2019, pela Coinlib, maior indexador de moedas digitais do mercado, indicou que existem mais de 5.600 criptomoedas no mundo. Abaixo listamos as moedas virtuais que tem ganhado destaque e maior valorização do mercado.

Bitcoin

Sem dúvidas, a criptomoeda mais conhecida e até então, com maior valorização do mercado é a bitcoin. Ela foi a primeira moeda virtual a ser lançada no mercado, em 2008, por um programador (ou grupo de programadores) com o pseudônimo de Satoshi Nakamoto. Desde então, a moeda tem atraído investidores, traders e entusiastas da tecnologia.

Uma curiosidade interessante sobre a moeda é que só irão existir 21 milhões de bitcoins no mundo. A expectativa é que a mineração das criptomoedas acabe em 2140.

Ethereum

Logo atrás da bitcoin, outra criptomoeda que tem se destacado é a ethereum, que cresceu 13 mil% desde seu lançamento em 2015, e foi o melhor investimento em 2018.

A principal diferença para outras criptomoedas é que o Ethereum é programável, isto é, os desenvolvedores podem usar a moeda para criar novos tipos de aplicativos.

Litecoin

Outra criptomoeda com bastante relevância é litecoin, criada em 2011 pelo ex-funcionário do Google, Charlie Lee. Na prática, funciona de modo bastante semelhante ao bitcoin. A diferença é que os processos para realizar as transações são mais rápidos, sendo mais prático para o uso no dia a dia.

O litecoin também possui um volume maior de moedas, se comparado ao bitcoin. O limite deve ser de 84 milhões de unidades, sendo que hoje há mais de 54 milhões de litecoins em circulação.

Como investir em criptomoedas nos próximos anos?

Para investir em criptomoedas é preciso entender bem como funciona o mercado, as oscilações e tendências para os próximos anos.

Embora muitas pessoas tenham enriquecido com a bitcoin, por exemplo, é preciso lembrar que as moedas digitais são investimentos de risco e podem gerar prejuízos para investidores mal preparados.

Por isso, busque vídeos, artigos específicos sobre cada moeda e acompanhe portais especializados no mercado financeiro. Como indicado anteriormente, o número de criptomoedas é enorme, tendo inclusive, algumas moedas digitais brasileiras. Assim, pesquise quais moedas podem crescer nos próximos anos.

Lembre-se: quem começou investindo US$100 na bitcoin em 22 de maio de 2010, teria mais de US$72,9 milhões em 2017. O que não quer dizer que investir a mesma quantia hoje irá render da mesma forma.

Isso porque nos últimos anos a moeda foi supervalorizada, e uma bitcoin que custava centavos antigamente, hoje pode custar mais de US$ 20 mil.

Outra dica é tomar cuidado com corretoras pequenas e desconhecidas. Muitas pessoas que investiram em criptomoedas têm passado dificuldades para receber o lucro dos valores aplicados.

Opte por corretoras conhecidas e com boa reputação. Também é possível comprar moedas de outras pessoas, no modelo P2P.

Por fim, divida seus investimentos e não aposte todo o seu dinheiro em uma única criptomoeda ou corretora.

Quer saber mais sobre a Libra, criptomoeda oficial do Facebook que deve ser lançada em 2020? Então, acesse este link e conheça mais sobre essa novidade que tem gerado várias polêmicas internacionalmente.

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