Os celulares da Xiaomi adquiriram rápida popularidade no mercado brasileiro. A fabricante chinesa, além de estar em crescimento no mercado mundial de smartphones, conseguiu conquistar por aqui uma série de fãs que não deixam a desejar quando comparados aos clientes da Apple que dormem na fila para comprar novos produtos. Um de seus lançamentos mais recentes é o Xiaomi Mi A3.
O smartphone é uma aposta da empresa no segmento intermediário e pode ser encontrado no varejo numa faixa média de preço de R$ 1.200. Aqui você confere todas os detalhes do lançamento para saber se vale a pena investir no novo modelo.
Características do Mi A3
Confira abaixo as principais diferenças entre o Xiaomi Mi A3 e o modelo Mi A2, seu antecessor.
Bateria
Essa, junto com o sistema de câmeras, talvez seja a diferença mais significativa entre o Xiaomi Mi A3 e o Mi A2. O modelo mais recente é uma boa alternativa para usuários que buscam um aparelho com maior tempo de duração de bateria.
Tanto o A2 quanto o A3 podem durar, em condições intermediárias de uso, um dia inteiro sem precisar serem carregados.
Porém, a capacidade de 4.030 miliampere-hora do Mi A3 em comparação aos 3.010 mAh de seu antecessor garante mais algumas horas de uso.
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Câmera
Existe também uma diferença marcante na capacidade fotográfica dos dois modelos. A fabricante aprimorou o sistema de câmeras adicionando mais uma lente.
No novo modelo, o conjunto triplo tem 48 megapixels (abertura de f/1.79), 8 megapixels (abertura de f/2.2) e 2 megapixels. As duas últimas lentes são uma grande angular, para planos abertos, e um apara captura de profundida de campo.
É uma melhoria significativa quando comparada ao conjunto duplo do Mi A2, que apresenta duas lentes de 12 MP e 20 MP com abertura de f/1.75. Além disso, a câmera frontal também passa de 20 megapixels (f/2.2) para 32 megapixels (f/2.0), garantindo melhores selfies.
Design
A primeira e mais visível diferença entre o design dos dois modelos é o notch — parte superior da tela do celular que costuma abrigar a câmera frontal e o alto falante. Enquanto o Mi A2 contava com um notch retangular, o Mi A3 utiliza um recorte para garantir um melhor aproveitamento de tela. O Mi A2 Lite já era um modelo da Xiaomi com essa região recortada, mas no Mi A3 o notch em formato de gota confere ainda mais espaço à superfície da tela.
A própria tela também é um pouco maior. Pouca coisa: de 5,99 polegadas para 6,08 polegadas. Contudo, a resolução do Mi A3 é inferior. Enquanto seu antecessor apresenta uma tela com Full HD+ (2160 x 1080 pixels), o Mi A3 fica em HD+ (1560 x 720 pixels). É uma diferença significativa e que pode ser notada ao colocar os dois modelos lado a lado.
Também está no display do Xiaomi Mi A3 o sistema de reconhecimento digital, diferentemente do Mi A2 cujo leitor ficava na parte traseira do aparelho.
Outra diferença está nas cores de cada modelo. Enquanto o Mi A2 está disponível em azul, preto e dourado, o Mi A3 pode ser encontrado em azul, preto e branco.
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Sistema Operacional
Tanto Mi A2 quanto Mi A3 são smartphones que participam do programa de parcerias do Google conhecido como Android One. O primeiro modelo chegou em 2018 com Android 8 (Oreo) e já foi atualizado para o Android 9 (Pie). Enquanto o Xiaomi Mi A3 já foi anunciado com o Android 9 e tem em vista as atualizações 10 e 11.
Ao contrário de outros modelos da Xiaomi que possuem uma interface própria (o MIUI), o Mi A3 e Mi A2 não tem quase nenhuma alteração em relação à interface original, garantindo uma navegação em um sistema operacional que também é conhecido como “Android puro”.
Desempenho
Há pouca diferença na capacidade de processamento dos dois aparelhos. Tanto o processador Snapdragon 665 do Xiaomi Mi A3 quanto o Snapdragon 660 do Mi A2 dão conta com tranquilidade de tarefas mais simples e rodam alguns jogos mais leves cujos gráficos não abusem da potência do celular.
No entanto, o modelo mais antigo ganha nesse aspecto do Mi A3 por oferecer uma alternativa com 6 GB de RAM, enquanto o modelo mais novo está no mercado apenas na opção 4 GB de memória RAM.
Ficha técnica completa
- Dimensões – 153.48 x 71.85 x 8.47 mm
- Peso – 173.8 gramas
- Dual SIM
- GSM – Quad Band (850/900/1800/1900)
- Tela – AMOLED com proteção Gorilla Glass 5. Possui 6,08 polegadas e 720 x 1560 pixel
- Densidade de pixels da tela – 283 ppi
- Processador – 4x 2.0 GHz Kyro 260 + 4x 1.8 GHz Kyro 260
- Chipset – Snapdragon 665 Qualcomm SDM665
- Armazenamento – 64 GB
- Armazenamento expansível – Comporta um micro SD de até 256 GB
- GPU – Adreno 610
- Câmera – Resolução de 8000 x 6000. Traseira tripla com 48 MP (f/1.79) + 8 MP (f/2.2) + 2 MP + frontal com 32 MP (f/2.0)
- Atributos da câmera – Estabilização digital, autofoco, foco por toque, flash, HDR, localização, detecção facial.
- Vídeo – 4K / 2160p (Gravação a 30 FPS + SlowMo a 240 FPS)
- Sensores – Reconhecimento de impressão digital, proximidade, giroscópio, bússola e acelerômetro.
- Bateria – LiPo 4030 mAh
- Sistema operacional – Android One 9 Piei
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A Xiaomi no Brasil
A fabricante de celulares chinesa chegou aqui pela primeira vez em 2015, numa tentativa mal-sucedida que levou a empresa a deixar o país no mesmo ano. Em 2019, a Xiaomi retornou com novos modelos de smartphone e outros produtos. As vendas são feitas em sua loja online, em redes de varejo e em sua primeira loja física no país – localizada em São Paulo, no Shopping Ibirapuera.
Entre os smartphones vendidos, além do Mi A3, estão o Mi 9 e o Redmi Note 7, custando R$4.299,99 e R$1.999,99. Os preços na loja oficial acabam reduzindo o encanto da marca que conquistou muitos fãs no Brasil. Importar ainda sai mais barato. No entanto, quem compra diretamente daqui conta com garantia e assistência técnica prestada pela empresa brasileira DL Eletrônicos, parceira da Xiaomi em seu retorno.
Na faixa de preço que a Xiaomi está cobrindo existem diversos modelos rivais. Alguns intermediários premium da Samsung, por exemplo, como o Galaxy S9 e o Galaxy A70 custam algo em torno do Redmi Note 7 e competem nas especificações técnicas. Além da Samsung, a Xiaomi encontra disputa na Motorola com o One Vision e na colega chinesa Huawei, que também briga pela presença no mercado brasileiro com modelos como o P30.
De acordo com dados da Counterpoint Research, o market share medido aponta a Xiaomi como a quarta colocada no mercado global de smartphones com 9% (32,3 mi unidades). Os números são do segundo trimestre de 2019 e, para a chinesa, representam um aumento de 0,9% em relação ao mesmo período de 2018. À sua frente estão Samsung (21,3%), Huawei (15,8%) e Apple (10,1%).
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