O leitor de digitais em aparelhos eletrônicos já se tornou comum atualmente. É aplicável desde o simples saque de dinheiro até a liberação do celular para acesso aos aplicativos e chamadas. Como a digital é algo único, ela torna tudo ainda mais privado e seguro ao acesso do cliente. Até o eleitor na hora de votar pode usar sua digital para confirmar sua identidade e estar liberado para usar a urna eletrônica.
Para entender como surgiu o uso da digital para acesso ao celular, falamos neste artigo como funciona o leitor de digitais no aparelho. Aprenda a deixar seu smartphone cada vez mais seguro e privado do acesso de outro usuário ou do roubo de dados pessoais.
Ao longo do tempo, como explicamos, surgiram outras tecnologias que desbloqueiam com uso da biometria. Mas, também existem nos dias atuais outras formas de desbloqueio, como o leitor de íris e os sistemas de reconhecimento facial.
Embora eles existam, somente os aparelhos de última geração trazem esses recursos tão inovadores. A grande maioria continua utilizando o leitor de digitais para auxiliar no desbloqueio do celular. Por isso, vale a pena entender como esse processo acontece.
A seguir, explicamos o que é um leitor de impressões digitais. Você sabe como ele e como funciona nos eletrônicos? Veja nesse artigo! Além disso, conheça as vantagens e desvantagens desse recurso para desbloquear seu aparelho celular.
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O que é um leitor de impressões digitais
Primeiramente, entender como funciona esse sistema é primordial para buscar celulares que contem com esse recurso. Afinal, posicionar um dos dedos no sensor é uma das formas mais fáceis de desbloquear um smartphone.
Assim, não se precisa perder tempo tentando lembrar a senha numérica e não se corre o risco de outra pessoa acessar seu celular. É muito mais difícil alguém conseguir desbloquear com a digital, isso porque ela é única e intransferível, do que com uma senha numérica, que qualquer pessoa pode decorar.
Como sabemos, cada pessoa possui digitais com padrões únicos e, por esse motivo, em diversos documentos oficiais elas são usadas como identificação. É o caso dos documentos RG, passaporte, coleta da biometria para o título de eleitor, por exemplo.
Com isso, vendo a possibilidade de ser um sistema cada vez mais seguro, o leitor digital também se tornou uma maneira de desbloqueio dos aparelhos celulares.
Os smartphones trazem dois sistemas de leitor digital: com sensor capacitivo e ultrassônico. Ambos funcionam da mesma forma, com reconhecimento dos padrões das digitais, mas se diferem pela capacidade de leitura. Daqui a pouco explicamos como.
Em tese, com esse tipo de sistema de desbloqueio, apenas aqueles que possuem as digitais cadastradas no aparelho conseguem ter acesso ao conteúdo do smartphone, atendendo aos usuários de forma mais segura e prática.
Evolução do leitor de digital
Quando iniciou esse tipo de recurso nos smartphones, o sensor óptico foi o primeiro a ser utilizado. Ele funcionava fazendo um mapeamento 2D das linhas dos dedos, bem parecido com uma fotografia da digital.
Porém, com o tempo ele deixou de ser uma função muito segura, porque poderia ser burlado caso alguém usasse uma prótese da digital ou uma fotografia com alta resolução.
Assim, surgiu um novo sistema, o leitor de digital com sensor capacitivo. Esse, por exemplo, está presente em muitos aparelhos celular, como os modelos Moto G. Para conhecer os modelos da Motorola, confira a seleção que fizemos no Compara Plano.
Seu funcionamento acontece por reconhecimento dos padrões das digitais, e ele está presente em aparelhos tanto avançados quanto intermediários lançados recentemente.
Com pequenos capacitores elétricos, faz um mapeamento das impressões digitais do usuário para liberar o acesso do aparelho. No momento da identificação da digital, os dedos do usuário vão ter um circuito elétrico completo, assim impossibilitando qualquer invasão, tal como acontecia com sensor óptico.
Contudo, há um problema: pode ocorrer falha de leitura se os dedos reconhecidos estiverem sujos, molhados ou engordurados. Por esse motivo, acontece algumas vezes de demorar o desbloqueio de aparelhos com esse sensor.
Finalmente, veio o leitor digitais com sensor ultrassônico. Essa tecnologia funciona por meio de ondas ultrassônicas que são recebidas pelos dedos e enviadas para um receptor.
Dessa forma, é possível fazer variações mais seguras das digitais, que vão além da superfície da pele, como ocorre no capacitivo. Ela está presente em celulares de última geração como o Galaxy S10, da Samsung.
Além disso, ela não sofre interferências de sujeira, água ou suor na hora de o sensor de leitor de digitais ser usado.
Como funciona o leitor de digitais no celular
Para exemplificar o leitor de digitais no celular, um dos modelos é o sensor Clear ID FS9500, criado pela Synaptics e utilizado pela VIVO.
O sensor fica posicionado atrás da tela, demarcado no celular para posicionamento do dedo do usuário. Ao posicioná-lo, o leitor faz imediatamente a leitura da digital, criando uma imagem de alta resolução. É o caso, por exemplo, do sensor óptico que faz uma leitura pelo vidro, ilumina a tela identificando o contato do dedo, digitaliza a imagem da digital e a envia para CPU do aparelho para reconhecimento.
Segundo a Synaptics, para garantir a segurança dos dados do usuário no aparelho, a empresa ainda utiliza criptografia e um serviço de inteligência artificial, que auxilia no reconhecimento de digitais falsas de dedos reais.
O leitor de digitais é mais seguro?
Uma grande dúvida é se esse sistema é totalmente seguro. Afinal, a leitura digital está livre do acesso de hackers? Em tese, sim!
Como falamos, é quase impossível alguém copiar sua digital ou obter acesso a ela. Quando as digitais são utilizadas em qualquer desbloqueio ela é transformada em um código muito difícil de ser quebrado, isso porque ainda é criptografada.
Em relação a outros modelos de desbloqueio utilizados nos celulares, inclusive o numérico, o leitor de digitais sai na frente, devido à sua grande capacidade de segurança.
Os leitores ópticos acabam por ser muito simples. Caso você queira ter qualidade e pagar um preço mais em conta, aposte em aparelhos com sensor de leitor de digitais capacitivo, pois eles serão mais seguros.
Ainda, se quiser pagar um pouquinho mais por celulares avançados, existem os com sensor ultrassônico (Android) e os de reconhecimento facial com mapeamento 3D (iOS). Eles vão oferecer mais segurança, porém custarão um pouco mais caro para o seu orçamento.
Por fim, a biometria acaba sendo uma ótima saída, com custo-benefício satisfatório para os usuários. Você pode criar senhas de bloqueio por biometria em aplicativos após desbloqueado o celular. Esqueceu a senha? Veja como desbloquear seu celular
Os diferentes aparelhos celulares trazem o sensor de desbloqueio tanto na parte frontal (botão principal) quanto na parte traseira do corpo.
Por exemplo, a Vivo inovou com um celular que dispõe de biometria diretamente na tela: o Vivo X20 Plus UD. Com ele, é possível fazer a leitura tanto na tela quanto em um botão específico.
Já os celulares iPhone deixaram de trazer esse sensor de leitura digital, liberando o aparelho por meio de reconhecimento facial, o Face ID. Que, a bem da verdade, se tornou referência em termos de recurso tecnológico.
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