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Celular para crianças: por que é um caminho sem volta

A revolução tecnológica dos últimos anos alcança diversas áreas. Apesar de os adultos serem os maiores beneficiados de todo esse avanço, os mais novos também têm sua parcela de inserção nessa revolução. E, por isso, os celulares para crianças estão cada vez mais em alta e são quase inevitáveis. Neste post, vamos falar de celular para crianças e apresentar sugestões de aparelhos para os seus pequenos.

 

De fato, a forma de se conectar social ou profissionalmente vem mudando consideravelmente. Nesse sentido, os smartphones parecem ser os grandes motivadores de um marco, visto que a conectividade que eles proporcionam constantemente é incomparável em relação à de outros dispositivos tecnológicos.

Isso ocorre também nas famílias. Assim, parece ser impossível manter as crianças alheias aos celulares. É consenso entre os especialistas de que, pelo menos, crianças abaixo de nove anos não têm maturidade suficiente para possuir um aparelho seu. Então, elas devem ser dependentes dos aparelhos dos pais, que conseguem controlar melhor o conteúdo consumido assim como o tempo de uso.

A partir dessa idade, a sugestão dos especialistas, pelo menos até os treze anos de idade, é a de que eles podem ter um smartphone para chamar de seu, mas esse deve ser controlado de alguma maneira por seus pais. A TIM e a Claro também contam com planos que podem ajudar você nessa hora.

Saiba mais sobre o assunto nesse post.

Leia também: Descubra qual o melhor plano de celular, internet e TV no Compara Plano 

Celulares para crianças

As particularidades de cada criança devem ser levadas em consideração quando o assunto é celulares para crianças. Isso pois as necessidades de cada uma podem influenciar na decisão dos pais por conceder ou não um smartphone para os filhos.

Por exemplo, se a criança estuda em uma escola na qual aparelhos tecnológicos são indispensáveis para a formação escolar, como notebooks ou tablets educativos, pode ser que ela tenha maior dependência do aparelho para a realização de suas tarefas. Porém, se a escola não demanda, a melhor consideração deve ser feita com base nos estudos de quem se dedica ao tema.

Andrea Ramal, doutora em Educação pela PUC-Rio, diz que a entrega de um celular para crianças antes dos doze anos de idade deve ser considerada com prudência.

Enfatizando que essa situação nada tem a ver com competências tecnológicas, a especialista cita que, para ter “conexão à internet e autonomia de uso, é necessário ter a suficiente maturidade intelectual e emocional”, e esse pode ser um fato-chave antes de decidir por um ou outro caminho.

Problemas de sono oriundos do celular

Diversos estudos já sinalizaram que os problemas advindos da conectividade permanente não são poucos. Entre os principais, podemos citar os distúrbios do sono causados pelos dispositivos eletrônicos.

Nesse sentido, também é bem sabido que o sono profundo é indispensável para a sedimentação daquilo que foi aprendido ao longo do dia. Ou seja, conceder um smartphone a seu filho antes de ele ter condições de lidar com ele pode ser um fator que acabará por afetar aspectos indispensáveis da sua cognição, além de atrapalhar em larga medida o desenvolvimento escolar dele.

A depressão pelo vício em celular

A situação mais grave, sem dúvida, é o Mal do Século, tradicionalmente chamada de Nomofobia. Trata-se da dependência do celular e, consequentemente, de sua internet.

Pode até parecer brincadeira, mas esse mal vem sendo objeto de estudo de diversos especialistas da área. E, saiba, criar uma dependência do celular pode desencadear um tipo de fobia específico, que é o medo de ficar sem seu aparelho.

Em casos mais graves, essa fobia pode ser o gatilho para ataques de pânico, ansiedade, estresse, resultando inclusive em efeitos colaterais físicos: sudorese, tremores, tontura, dificuldade para respirar, náuseas, dor no peito e aumento da frequência cardíaca.

Ou seja, se os adultos são acometidos por esse tipo de problema constantemente, não existe nenhuma razão para você achar que seu filho estaria imune a tais patologias. E, em casos extremos, a depressão pode ser uma consequência natural do acúmulo desses sintomas.

Deu pra entender? Dar celulares para crianças irrestritamente pode ser a causa de problemas psicológicos graves, então considere bem os pontos levantados.

Problemas de visão

Os problemas de visão são um dos efeitos colaterais que mais afligem usuários constantes de dispositivos eletrônicos. E o pior é que muitas vezes eles são silenciosos.

Assim, pode ser que o uso em demasia dos celulares não seja impactante a ponto de você ou seu filho perceberem problemas imediatos. Porém, eles podem chegar com o passar do tempo.

Os casos mais comuns relatam olhos ressecados constantemente, por conta da focalização, que diminui as piscadas, dificuldades de dormir, por conta da luz azul emitida pelos dispositivos, e miopia.

Nesse caso, a acomodação que o ajuste de foco de um display – o alvo – muito próximo em excesso podem conduzir o usuário a problemas de visão considerados graves.

Qual a melhor idade para dar celular para crianças

A resposta é: ninguém sabe. Porém, salvo melhor juízo, os estudos indicam que antes dos nove anos de idade elas devem usar o celular dos pais. A partir dos nove anos, e possivelmente até doze ou treze anos, elas podem ter seu próprio celular, mas devem ser controladas no consumo de conteúdo tanto quanto no tempo de uso do aparelho.

Como controlar o celular para crianças

Há alguns métodos bastante eficazes para que pais tenham controle sobre o que os filhos andam consumindo e acessando como conteúdo na internet de seus celulares.

Primeiro, é importante ter em mente que, como uma das redes sociais mais utilizadas entre brasileiros é o YouTube, esse tipo de conteúdo deve ter algumas limitações impostas. Por isso, usar os Filtros que a plataforma oferece é indispensável. Para isso, veja aqui como adequar o app para um uso adequado.

Depois, o controle parental é uma das alternativas preferidas de pais que se preocupam com a que os filhos têm acesso durante a navegação. E a do Google é uma das mais eficazes para moderar o aparelho como um todo.

A funcionalidade, disponível para aparelhos com sistema operacional a partir do Android 7.0, se chama Family Link, e trata-se de uma vinculação de uma conta Google criada para os pequenos que ficará vinculada à de um dos pais.

Para ativá-la, siga o seguinte caminho: Configurações > Contas > Adicionar Contas > Google > Criar uma nova Conta. A partir disso, será criada uma conta para o usuário infante, seja ele usuário de um smartphone ou de um tablet, e, então, ela poderá ser vinculada à conta de um de seus pais, caso ele seja usuário de Android.

Faça a configuração

O caminho, então, para a configuração familiar, é a seguinte: Configurações > Conta > Família > Gerenciar membros da família. Assim, basta colocar o Gmail do filho na conta Gmail dos pais para que elas fiquem vinculadas, aceitando o convite no celular vinculado.

Vale lembrar que, desse modo, os métodos de pagamento ficarão disponibilizados ao filho. Ou seja, é preciso estar atento, mas pelo menos poderá haver uma moderação de o que anda sendo acessado na Play Store em termos de aplicativos.

Filtro de mídia do Google Play

Evitar que seu filho acesse a conteúdos adultos na Play Store pode ser obtido com o Filtro de mídia que o Google oferece, no seguinte caminho: Configurações > Controle Parental.

Aqui, é possível escolher um PIN, de modo a impedir que seu filho tenha acesso irrestrito a aplicativos com temáticas ou conteúdos inadequados.

Limitações de tempo

Limitar o tempo do seu filho também pode contribuir para que ele faça uso do smartphone de maneira saudável. Para isso, você pode usar o aplicativo Kapersky Safe Kids.

A ferramenta limita o tempo de acesso a aplicativos e redes sociais com controles simples e intuitivos, e você pode, assim, ter controle sobre o quanto o pequeno anda usando o aparelho.

Celular para crianças

Quer comprar um celular para crianças? Aqui vão as melhores opções do mercado!

Redmi 7A

redmi 7a para crianças

Trata-se de um bom modelo, pois seu desempenho garante um bom funcionamento de jogos e aplicativos tradicionalmente usados por crianças. Ou seja, a garantia de que seus aplicativos vão rodar sem travar, e por um preço justo: em torno de R $600.

LG K12+

Quer um celular barra pesada? O LG K12+ é um dos celulares mais resistentes do mercado, pois conta com certificação militar de resistência a quedas e impactos. Uma possibilidade presente sempre que você entrega celulares para crianças.

Motorola Moto G7 Power

Aqui, temos um telefone com excelente autonomia, o que garante que seu pequeno não dependerá por longos períodos de uma tomada por perto. Essa opção é interessante para filhos que levam o aparelho para a escola. Assim, você não corre o risco de deixá-lo sem comunicação.

Por outro lado, pode ser que você queira dar a seu filho um tablet para crianças, não? Nesse caso, preparamos uma lista especial, com diversas opções, as quais podem ser conferidas neste link.

E, claro, você deve ter em mente que, se o seu filho vai fazer uso na rua, ele pode depender de uma conexão à internet que garanta dados para o mês todo. Nesse caso, a TIM e a Claro podem oferecer ótimas opções de plano para sua necessidade.

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