Já virou clichê fazer comparações entre presente e futuro com o saudoso desenho animado dos Jetsons. Mas, nesse caso, não tem jeito, temos que resgatar novamente. Isso porque na produção de Hanna-Barbera os carros sem motoristas eram bastante comuns. Na verdade, o veículo autônomo, conduzido por computadores e inteligência artificial, já está entre nós. Vamos dar mais detalhes nesse post.
Em resumo, um veículo autônomo dispensa o motorista para ser guiado. Ou seja, ele utiliza tecnologias computacionais, ligadas a múltiplas câmaras e sensores, entre outros dispositivos, para ir de um ponto a outro. Nesse caso, o único comando a ser dado pelo dono do veículo, ou por quem é transportado, é o local onde deseja ir.
Atualmente, há uma espécie de corrida tecnológica entre empresas da área e pesquisadores para apresentar ao mercado um protótipo de veículo autônomo. Alguns especialistas dizem que esses carros já estarão disponíveis no mercado em 2025. Já a Tesla, por exemplo, já está programando a apresentação do seu primeiro modelo ao público.
Claro que uma rua repleta de veículos autônomos é uma realidade que precisa ultrapassar diversas barreiras. Entre elas, questões legais, de segurança, de trabalho, de trânsito, econômicas e até do desenvolvimento da internet 5G. Afinal, imagina os impactos de um serviço como o Uber, por exemplo, sem motorista?
Quer saber mais sobre o assunto? Embarque nesse post e confira.
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As vantagens do veículo autônomo
Na prática, o desenvolvimento de veículos autônomo vai muito além do carro em si. O impacto da futura presença maciça desses veículos nas ruas das cidades mudará a dinâmica dos grandes centros. Para você ter uma ideia, um veículo autônomo pode reduzir e muito o tempo de uma viagem. Além disso, reduz custos de tráfego e de segurança de pedestres, e com isso o impacto ambiental.
Uma pesquisa da Boston Consulting Group, em parceria com o Fórum Econômico Mundial, concluiu que a presença de carros autônomos nas cidades reduziria em até 60% o número de veículos em circulação. Assim como diminuiria em 90% o número de acidentes de trânsito entre veículos. Cerca de 80% da emissão de gases poluentes também seriam reduzidos.
Por essa razão, as empresas do setor automobilístico e de tecnologia apostam tanto no desenvolvimento de veículo autônomo. Até a Google já entrou na jogada. Ainda em 2010, a empresa desenvolveu um veículo que percorreu milhares de quilômetros entre as costas americanas, mas ficou apenas no protótipo.
A Hitachi Atomative Systems também trabalha duro no propósito. Ano passado, chegou a desenvolver uma tecnologia de controle do veículo para evitar riscos e mapear perigos potenciais do percurso. O objetivo é antecipar acidentes, a partir do comportamento de objetivos próximos ao veículo. Isso tudo a partir de radares, câmeras, computadores, etc.
Os dados ainda precisam ser gerenciados e combinados com Big Data, internet das coisas e inteligência artificial para obter os melhores resultados.
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Veículo autônomo deve estar no mercado até 2025. Será?
Recentemente, o pesquisador Kevin Vincent, um dos mais respeitados no desenvolvimento de veículos autônomo no mundo, concedeu uma entrevista à Agência Brasil. Diretor do Centro de Pesquisa de Automóveis Autônomos e Conectados, da Universidade de Coventry, no Reino Unido, ele cravou que esses veículos estarão disponíveis no mercado em 2025.
Na universidade inglesa, Vincent trabalha em parceria com empresas como Siemens, Toyota, Ford e também a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer). Foi lá que foi criada, por exemplo, a primeira bicicleta. Para ele, em 2025, já estarão acessíveis à população carros que possam levar passageiros de um ponto a outro, em uma trajetória pré-determinada, sem motorista.
Para o pesquisador, hoje isso já é possível. No entanto, como ele conta na entrevista, é preciso ter certeza de que a infraestrutura é adequada para haver segurança no trajeto. Por essa razão, para ir além de um ponto A a um ponto B, vai demorar pelo menos mais 10 anos em pesquisas.
Nesse caso, estudos que não envolvem apenas o veículo em si. Mas os diversos processos que farão as pessoas adotarem esses veículos no futuro.
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O que a internet 5G tem a ver com veículo autônomo?
Uma das razões que reduzem o ritmo da chegada do veículo autônomo nas ruas é a internet 5G. Isso porque a falta de uma rede 5G consistente e de alta velocidade pode comprometer que os carros autônomos se comuniquem e consigam fazer a leitura perfeita do ambiente externo. Alguns veículos, por exemplo, exigem mapas muito complexos para navegar com segurança, e que estão acessíveis na rede.
Portanto, um veículo autônomo precisa de muita tecnologia e também de internet de ponta nas cidades para saírem das fábricas. No entanto, o 5G ainda depende de regulamentação em vários países para entrar em operação. Inclusive, no Brasil, no caso pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Outros avanços que serão proporcionados pelo 5G:
- Transferência de dados em tempo real;
- Ampliação maciça da rede de intentet;
- Cada vez mais dispositivos se tornarão inteligentes, e objetos se conectarão entre si;
- Vídeos serão reproduzidos em resolução máxima sem interrupções;
- A realidade virtual estará ao alcance do consumidor;
- Avanço da Internet das Coisas (interconexão digital de objetos do cotidiano).
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Tesla faz previsão ousada
A Testa, uma das mais inovadoras empresas de tecnologia, fez uma previsão ousada no início desse ano. O presidente da companhia, Elon Musk (que recentemente levou tripulantes ao espaço em uma viagem privada), prometeu entregar um veículo com autonomia nível 5, ou Full Self Driving, ainda em 2020.
Atualmente, a Tesla já vende veículos com o sistema Autopilot, classificado em nível 2, ou “Hands-Off”. Ou seja, o motorista pode dirigir sem as mãos no volante. Mas deve estar atento para qualquer correção de curso. Os veículos nível 4, por exemplo, são “Mind-Off”. Nesse caso, o motorista pode ficar despreocupado e curtir a viagem, mas precisa estar no carro.
A promessa de Musk é trazer o nível 5 de veículos autônomos em táxis robotizados ainda nesse ano. Ousado, não?
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O futuro agora no presente
Agora que você já conhece um pouco mais sobre o veículo autônomo, que tal conferir a linha do tempo da evolução dos celulares?
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