Há alguns anos, quando você chamava seus amigos em casa, tinham que ligar para a pizzaria e fazer um pedido. Normalmente era daquele lugar onde você já sabia decorado o cardápio. Ainda bem que tudo isso mudou. Pois, agora temos todos os todos os restaurantes que estão perto de você, com o menu e promoções na palma da sua mão. E, embora seja o mais conhecido, o iFood não é o único aplicativo para isso.
Existem inúmeras opções. Vamos te explicar a diferença de todos eles. Quais benefícios e promoções cada um tem para você escolher o ideal. Então, pega um lanchinho e vem conhecer a diferença dos aplicativos como iFood, Uber Eats e Rappi!
Aplicativos para pedir comida
Segundo pesquisa realizada pela GS&NPD em fevereiro deste ano, em 2018 esse mercado movimentou R$ 205 bilhões no Brasil. Com esses dados, o país já é o quinto maior no segmento, perdendo apenas para China, Estados Unidos, Japão e Reino Unido (não necessariamente nessa ordem). O setor de Food Service não para de crescer, tanto que a estimativa para 2022 é de R$ 527,5 bilhões, segundo pesquisas da Euromonitor Internacional.
Esse mercado é tão forte aqui no Brasil, que em média movimenta mais de R$ 15 bilhões por mês. Por isso que hoje há tanto investimento por parte dos aplicativos, já que é uma mina de ouro.
Nos últimos 10 anos, as vendas do Food Service cresceram 11,5% ao ano – em média -, enquanto o varejo alimentar, teve aumento de apenas 9,4% – dados do Congresso Internacional de Food Service. Estima-se que mais de um terço da nossa população compra comida através dos aplicativos.
Motivos do crescimento
As justificativas da população para consumir esse serviço são as mais variadas. Como, por exemplo, podemos ver uma mudança no estilo de vida. Se contar que trabalhamos 8 horas por dia, 1 hora de almoço, e mais, no mínimo, 3 horas de deslocamento (ida e volta), ficamos apenas com 12 horas do dia. Mas, ainda temos que dormir, então descontamos 8 horas.
Você consegue perceber que em 4 horas temos que cozinhar, tomar banho, lavar roupa, cuidar dos filhos, pagar contas e se arrumar para um novo dia. Então, realmente fica um pouco caótico fazer nossas próprias refeições, e recorremos às comidas prontas.
Por isso, temos que dar crédito aos serviços de comida. Além de estarem se expandindo numa velocidade absurda, eles nos mandam cupons de descontos e promoções. Fica difícil resistir. E, você já reparou como não saímos do celular? Ele facilita muito nossa rotina agitada.
Mas, não pense você que esses serviços trazem apenas os fast foods. Muito pelo contrário, há restaurantes de todos os tipos. Seja comida saudável ou não. Além das mais variadas cozinhas, como italiana, japonesa, árabe, americana, francesa, brasileira, africana ou até peruana.
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Conheça agora os três principais aplicativos: iFood, Uber Eats e Rappi
Uber Eats
Chegou alguns anos depois que o iFood já estava dominando sozinho o mercado. Em 2016, o aplicativo de transporte privado quis entrar nesse ramo. Atua em vários países, com app de entrega de comida. Aqui no Brasil, começou por São Paulo e foi se expandindo. Hoje opera em 38 cidades do país.
A Uber utiliza os motoristas associados à ela para buscar e entregar os pedidos aos seus usuários. A plataforma utiliza os dados dos clientes para sugerir novos restaurantes e pratos.
Para o estabelecimento, a taxa básica é de 30% sobre cada pedido. A taxa de entrega, diferente do iFood, é fixa para algumas cidades, e vem separada do valor final, pois quem paga é o usuário. Mas, dependendo se é horários de pico ou da região, ela pode aumentar. Igual ao “preço dinâmico” do próprio Uber. Além disso, é dado a opção de gorjeta, caso o cliente queira adicionar algum valor.
Para ganhar desconto nesse aplicativo, você pode compartilhar código promocional do serviço com seus amigos. E, quando ele fizer um pedido pela primeira vez, você ganha a porcentagem também. Ou, depois de feito o cadastro, você pode receber por SMS algumas promoções do Uber Eats.
O Uber Eats tem metas de reduzir a quantidade de plásticos, por isso, pergunta ao cliente se ele realmente precisa de uma colher ou canudo, por exemplo. Além disso, está estudando a possível entrega de comidas por meio de drones. Esse experimento só deve chegar aqui no Brasil depois de 2023.
O pagamento pode ser feito através do cartão de crédito, débito ou dinheiro. A nota da Uber no Reclame Aqui é de 1.6.
iFood
Empresa brasileira fundada em 2011, líder no mercado da América Latina, atuando no México, Argentina e Colômbia. Em, 2014 foi adquirida pela Movile, da qual foi teve um fusão com a RestauranteOnline.
Tem nos seus valores o respeito e privacidade com os usuários e os restaurantes parceiros. Conta com mais de 2 milhões de usuários, e 3 milhões de pedidos por mês. O sucesso é tanto, que em apenas seis meses atuando em São Paulo, o iFood já tinha mais de 650 estabelecimentos cadastrados. Hoje, já são mais de 28 mil.
O aplicativo utiliza a localização do usuário para encontrar restaurantes mais perto. Oferece formas de pagamento mais variados que seus concorrentes. Pois, além de cartões de crédito, débito e dinheiro, o iFood aceita vale alimentação.
O aplicativo possui filtros por categorias de preço, avaliações, tipo de comida e formas de pagamento. Assim, ajuda o usuário a encontrar o que deseja comer de uma forma mais simples.
Para o restaurante, o aplicativo cobra entre 10% e 15% sobre o valor de cada pedido. Essa pode parecer uma taxa alta, mas com o volume de pedidos que o aplicativo recebe, pode ser um bom custo-benefício.
Os cupons de desconto chegam para o usuário por meio de SMS, ou no próprio aplicativo. Além disso, o iFood divulga alguns descontos pelas suas redes sociais.
Não é a toa que esse é o aplicativo que mais fornece descontos e cupons. Segundos dados da Movile, será investido R$ 1,9 bilhões até o final deste ano. É uma estratégia agressiva, mas que vem dando resultados. Em outubro de 2018, foram mais de 12 milhões de entregas. Dessa forma, a empresa cresce em média 140%.
Atua em 15 Estados brasileiros, com mais de 483 cidades. Possui nota de 8.6 no Reclame Aqui.
Rappi
Empresa com sede na Colômbia, criada em 2015. Atua também na Argentina, Brasil, Chile, Equador, México, Peru e Uruguai. O investimento inicial foi de US$ 2 milhões.
O grande diferencial em relação ao iFood e o Uber Eats, é que esse aplicativo não entrega apenas comida. É possível pedir itens do supermercado, farmácia, e ainda tem uma opção de “qualquer coisa”.
Assim, o usuário escreve o que quer, e o local onde vende, e pronto. Além disso, conta com a função “Rappi Favor”, da qual o usuário pode pedir que seja entregue algo específico à um amigo, por exemplo.
Em algumas cidades, como o Rio de Janeiro, a taxa de entrega tem um valor fixo de R$ 8,90. E, é acrescido um valor se passar de 4 km. Por exemplo, entre 4km e 10km, o Rappi cobra R$ 0,10 a cada 100 metros. Se passar de 10km, passa a ser R$ 0,20. E, assim por diante.
Esse aplicativo oferece rastreamento do pedido em tempo real, para qualquer que seja o item solicitado. A entrega pode ser feita de moto ou bicicleta. E, o pagamento é feito apenas em cartão – mas pode variar de cidade ou de loja.
Existe também a opção do Rappi Prime, que é um serviço premium. O usuário que escolher, deve pagar R$ 20 ao mês e ganha frete grátis para compras acima de R$ 20. E não é taxado o adicional em caso de chuva ou horários de pico.
Os descontos nesse aplicativo funcionam um pouco parecido com o iFood. Há cupons divulgados nas redes sociais, e é oferecido também para quem indicar amigos.
A nota no Reclame Aqui é de 7.4.
E qual é o ideal?
Como são aplicativos que diferem um do outro, assim como os restaurantes oferecidos e as taxas de entrega, você tem que analisar o que fica melhor. Se vale a pena gastar mais, para comer aquilo que tem vontade, ou se é melhor pagar o menor valor. De qualquer modo, hoje em dia temos opções ótimas com o iFood, Rappi e Uber Eats.
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