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As tecnologias digitais imersivas já são uma realidade

tecnologias digitais imersivas

Imagine que você está dentro de um sonho profundo, em meio a uma cidade movimentada, com muitos carros, pessoas nas calçadas, vento e sinaleiras. Assim como no sonho ou em uma realidade do filme Matrix, as tecnologias digitais imersivas permitem hoje criar cenários com realismo impressionante. Muitos setores da economia já estão atentos aos potenciais dessa ferramenta.

Em resumo, as tecnologias digitais imersivas tem a capacidade de fazer as pessoas mergulharem em uma cena ou situação criada por computador. A sensação é como se tivesse presenciando o fato presencialmente. Um exemplo são os óculos 3D, que podem simular efeitos como o da decida em uma montanha russa, de forma a dar frio na barriga de verdade.

Em outras palavras, esse tipo de ferramenta certamente vai mudar a sua vida em algum aspecto. Muitos aplicativos para celular já utilizam essa tecnologia para inserir elementos gráficos em movimento no espaço onde você está. Ou seja, pela câmera e a tela do seu smartphone, você consegue olhar mais elementos em algum local.

Até alguns jogos para dispositivos mobile já utilizaram a tecnologia, como o popular Pokemon Go, onde você encontra os bichinhos até dentro de casa, sentados no seu sofá. Quer saber mais sobre o assunto, confira nesse post!

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Tecnologias digitais imersivas: realidade aumentada e virtual

Quando falamos em tecnologias digitais imersivas, vamos chegar nos termos realidade aumentada e virtual. Ao contrário da realidade virtual, a realidade aumentada é aquela que expande as possibilidades do usuário em um ambiente, mas que ainda o mantém atento ao mundo real. Por usa vez, a realidade virtual “transporta” a pessoa a um universo completamente diferente.

Mesmo com a diferença, o conceito das duas e as tecnologias utilizadas são bem parecidas. Além do conceito: fazer com que o sujeito mergulhe em um ambiente de forma que aumente a sua interação e possibilidade de exploração, utilizando os vários sentidos – visão, olfato, audição, etc.

No campo da educação, por exemplo, as tecnologias digitais imersivas aparecem em forma de lousas digitais e óculos em 3D, acompanhados de softwares de realidade aumentada. Tudo para proporcionar um ensino mais atrativo e com melhor aprendizado aos alunos.

Já no comércio, muitas empresas de tecnologia oferecem soluções nessa área para potencializar as vendas. Podemos citar games e aplicativos de publicidade.

Diferenciação entre as tecnologias

  • Realidade virtual (RV): experiencia de imersão digital total, onde a pessoal é transportada para um mundo gerado por computador, por meio de óculos especiais e fones de ouvido;
  • Realidade aumentada (AR): insere objetos digitais ao mundo real por meio de telas como dos smartphones. É uma espécie de filtro.
  • Realidade mista (MR): é uma evolução da realidade aumentada. Nesse caso, as pessoas podem interagir com os objetos criados digitalmente no mundo real.

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Como surgiram essas tecnologias?

As tecnologias digitais imersivas apareceram inicialmente há cinco ou seis anos em óculos 3D para jogos. Um exemplo é o Oculus Rift, que em 2014 foi adquirido da companhia desenvolvedora pelo Facebook por cerca de US$ 2 bilhões. Dois anos depois foram comercializados ao consumidor final. Logo depois, outros players do mercado, como Google, Samsung, Sony e Microsoft também iniciaram a venda dos óculos.

A estimativa do setor é que sejam vendidos mais de 100 milhões de unidades em 2021. Aos poucos, estratégias de marketing por parte das grandes empresas começaram a pulverizar o uso de tecnologias digitais imersivas. Um exemplo é no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo.

Em uma das edições, a Toyota organizou uma ação de crash test em Realidade Virtual. Os visitantes vestiam os óculos e passavam por uma experiência de estarem sentados no lugar do boneco de teste durante uma colisão do automóvel contra uma parede. Tudo isso para conscientizar sobre o uso de itens de segurança, como o air-bag.

Em 2016, a realidade aumentada ficou mundialmente famosa entre os jovens com o jogo Pokémon Go, que utiliza apenas o celular. No game, os bichinhos eram encontrados sobrepostos a locais do mundo real, observados, claro, pela tela do smartphone.

Em 2019, uma pesquisa da XR Association, que une empresas como Google, Facebook, Microsoft e Samsung, concluiu que até 2025 as ferramentas digitais imersivas serão tão presentes na nossa vida quanto os próprios smartphones,

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Pandemia acelerou uso da tecnologia

A pandemia do novo coronavírus acelerou a aplicação de tecnologias digitais de imersão. Um dos setores econômicos que sentiram esse movimento foi o imobiliário. Dentro das limitações sociais impostas pelo Covid-19, as empresas do setor apostaram nas tecnologias para apresentar os imóveis a futuros compradores. Ou seja, criando a possibilidade de visitar imóveis à venda ou aluguel de forma virtual.

Um estudo da Goldman Sachs, de 2017, prevê que o mercado de realidade virtual para o setor imobiliário vai faturar US$ 2,6 bilhões até 2025. Na área de eventos, a revolução também está sendo grande. Com a realidade virtual é possível realizar conferências, seminários, palestras e festivais com os participantes em estúdios virtuais, vestidos em seus “avatares”, entre outras funcionalidades.

No setor educacional, essas ferramentas também têm sido empregadas durante a pandemia para auxiliar no aprendizado em aulas remotas. Ou seja, com a realidade virtual, os estudantes tem a possibilidade de experimentar ambientes criados em computador para simular situações reais. E, assim, ter melhores resultados no ensino.

Em temos de distanciamento social, as tecnologias digitais de imersão têm sido a salvação de muitos negócios.

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Realidade aumentada como ferramenta de inclusão

Outra vantagem do uso de tecnologias digitais é em favorecer a acessibilidade em várias experiências. Um levantamento da empresa de pesquisas Gartner demonstrou que até o final de 2020 mais de 100 milhões de consumidores vão preferir comprar em lojas online com experiências de Realidade Aumentada.

Ou seja, por meio dessas ferramentas, será possível estimular as pessoas de várias formas e utilizando os diferentes sentidos para uma compra. A ideia é criar um ambiente interativo que envolva os consumidores, mesmo aqueles com necessidades especiais. Em outras palavras, as tecnologias digitais imersivas contribuem para a inclusão digital.

Há vários exemplos nesse sentido. Um deles é o da FAB LABs Livre SP, uma rede de laboratórios públicos que criou um app gratuito de realidade aumentada para ajudar na alfabetização de pessoas com deficiência auditiva. Outro caso é o da Recorde, que promoveu um programa de empoderamento social com participantes de dez cidades brasileiras com o objetivo de preparação para o mercado de trabalho, por meio de ações de realidade aumentada e inteligência artificial.

Tecnologias digitais imersivas vieram para ficar

Agora que você já conhece um pouco mais sobre as tecnologias digitais imersivas, que tal conferir as tecnologias mais recentes das Smart TVs?

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