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Idosos e tecnologia: pandemia acelerou a inclusão digital

idosos e tecnologia

A nova realidade imposta globalmente pela pandemia da Covid-19 alterou a forma como boa parte de nós se relaciona com a internet. Grupos de risco ao contágio do coronavírus precisam redobrar seus cuidados e reforçar as medidas de isolamento social. Nesse contexto, é seguro dizer que a relação entre idosos e tecnologia deu mais alguns passos a frente.

Mesmo antes da pandemia, a tecnologia já tentava atender de alguma forma esse público. Várias marcas de celulares adaptaram celulares para utilização de idosos, por exemplo, com sistemas para melhorar a acessibilidade. Mas a questão, agora, vai muito mais além.

Neste artigo vamos tratar sobre a inclusão digital de pessoas da terceira idade acelerada por conta da pandemia e ainda outras mudanças que podemos esperar para o mundo pós-coronavírus. Para os idosos, é importante também estarem conectados a planos de qualidade, como as opções da Claro e da TIM.

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O que está mudando na relação entre idosos e tecnologia

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 28 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Se a internet virou uma verdadeira ferramenta de sobrevivência em tempos de quarentena, para essas pessoas ela possui um papel ainda mais importante no atual momento.

O Brasil já passou por mais de uma fase no enfrentamento à pandemia. Ao longo do ano, as medidas de restrição foram perdendo sua rigidez e a pressão para retomada de várias atividades foi tomando corpo.

Dessa forma, muitos profissionais precisaram voltar ao trabalho, nem todos podendo cumprir suas atividades de forma remota. Além da parcela de trabalhadores de serviços essenciais, como os profissionais da saúde, que desde o início estão na linha de frente de combate ao vírus. 

Mesmo tomando medidas de segurança como o uso de máscaras, é consenso científico que a conduta mais segura para que indivíduos expostos ao risco de contágio é o isolamento social para evitar a transmissão. 

Sendo assim, pessoas mais velhas por todo o país acabaram separados de seus familiares como forma de evitar o contágio. É aí que a relação entre idosos e tecnologia entra para tentar encurtar essa distância e amenizar tempos tão difíceis como esse.

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Mais próximos, mais ativos, mais conectados

Por um lado, com as ferramentas de videochamada, por exemplo, o monitoramento e acompanhamento de familiares do grupo de risco isolados em suas residências ficou mais fácil. Por outro, descobrir novas gadgets e funções dentro de smartphones tem contribuído para facilitar a rotina que pode ser entediante, solitária e ao mesmo tempo emocionalmente desgastante.

Poder conviver com sua família ainda que pelo meio digital, encontrar novas ocupações por meio da rede, preservar uma vida ativa ainda que isolado em casa. Esses são alguns dos benefícios que aceleração do letramento digital na relação entre idosos e tecnologia foi capaz de trazer para uma parcela dos indivíduos nessa faixa etária. 

Além disso, o investimento nesse letramento digital entre pessoas acima dos 60 anos é também uma recomendação da própria Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Educação, órgãos referência no combate à crise atual.

Há incentivo por parte dessas instituições para que a terceira idade busque o domínio de aparelhos como o smartphone e as possibilidades que estão por trás do uso de aplicativos e funções dos aparelhos.

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Os efeitos da pandemia sobre os costumes digitais

Se podemos afirmar que idosos e tecnologia estão mais próximos por conta do isolamento social causado pelo coronavírus, esse não é o único grupo que teve sua relação com questões tecnológicas alterada. Diversas atividades presenciais foram transferidas para a web, formando um novo cotidiano para uma parcela ainda privilegiada no Brasil com acesso a conexão de internet.

O trabalho está sendo feito remotamente, a escola das crianças foi transportado para dentro de casa, os aplicativos de entrega funcionam sem parar, o e-commerce ganha ainda mais força, a rotina de exercícios foi adaptada para o ambiente interno, os encontros com amigos agora ocorrem por videoconferência, por aí vai.

O amplo uso do universo eletrônico para substituir atividades engatilhado pela pandemia pode, no entanto, ditar uma tendência não apenas para o final de 2020 mas também para um período superior à crise sanitária.

Empresas já começam a perceber que manter parte dos seus funcionários em home-office pode ser vantajoso, alunos e professores driblam os efeitos anti-pedagógicos para encontrar os pontos positivos do ensino remoto, internautas substituem cada vez mais as compras em lojas físicas pelas compras via internet.

Tudo isso aponta que, mesmo no mundo pós-pandemia, é provável que as soluções encontradas nesse períodos perdurem como uma tendência para o futuro.

Infraestrutura da internet

Nesse contexto, a infraestrutura da internet no Brasil também ganha o centro do debate. De acordo com dados do Comitê Gestor da Internet no Brasil, desde março de 2020 o aumento no tráfego tem sido contínuo.

Segundo a instituição, a pandemia aumentou o fluxo de acesso da web no período da tarde significativamente. O topo de utilização foi batido no dia 6 de maio com 11 terabits por segundo.

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O 5G e a infraestrutura brasileira

Falar em infraestrutura no Brasil para ampliar o acesso à internet é falar também em rede 5G. A quinta geração de internet já chegou em outros países, possui diversas aplicações e promete revolucionar completamente a forma como lidamos com a tecnologia.

Muito do que se espera herdar do período de pandemia só será efetivamente possível com uma rede robusta o suficiente para comportar um grande tráfego de dados.

Por aqui, no entanto, ainda teremos que esperar por mais um tempo. O leilão que já esteve previsto para o final de 2019 acabou sendo adiado para março de 2020. Após divergências entre conselheiros da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e em função da pandemia, o evento deve acontecer apenas em 2021.

Além disso, a democratização do acesso à rede passa ainda pela implementação do 4G em território nacional, ainda longe de estar concluída. Atualmente, o 3G ainda é o tipo de conexão móvel predominante.

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Idosos e tecnologia: ao alcance de todos

Como você pode ver, a pandemia acelerou ainda mais o contato do público idoso com a tecnologia.

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