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5 fatos sobre inteligência artificial que você precisa saber

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inteligência artificial

O termo inteligência artificial – IA, em português, ou AI, em inglês – desperta vários sentimentos nas pessoas. Curiosidade, empolgação, incompreensão e medo são alguns deles. Isso não ocorre à toa. A expressão não é recente, mas nos últimos anos a inteligência artificial passou a liderar os rankings das tecnologias mais promissoras. Ela já está presente em vários aspectos das nossas vidas e, nos próximos anos, isso deve se intensificar ainda mais.

Na verdade, a IA já é muito mais presente nas nossas vidas do que somos capazes de perceber. As buscas rápidas no Google e as recomendações recebidas no Facebook e no Spotify utilizam inteligência artificial. Assistentes virtuais como Siri e Alexa também usam essa tecnologia. Alguns especialistas acreditam que a IA vai revolucionar as nossas vidas da mesma forma que a internet começou a fazer isso há 30 ou 40 anos. Isso porque ela é uma tecnologia de propósito geral que vai mudar as regras do jogo para todos os setores.

Mas, o que é inteligência artificial? Essa pergunta pode dar margem a diversas respostas, dependendo de qual aspecto da inteligência estamos considerando. Você já parou pra pensar no que significa ser inteligente? Vamos explorar essas e outras curiosidades sobre IA no texto abaixo. Vem com a gente pra ficar por dentro dessa tecnologia que está mudando o mundo para sempre.

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  1. O conceito de “inteligência artificial” surgiu antes dos computadores

O termo inteligência artificial foi cunhado pelo cientista de computação John McCarthy, em 1956, quando ele realizou a primeira conferência conhecida no mundo sobre o assunto. Mas, o conceito de que as máquinas poderiam pensar como humanos surgiu muito antes disso.

Antigos mitos gregos já citavam a ideia de seres artificiais e mecanismos inteligentes, como o Talos, um gigante autômato de bronze construído para proteger cidades contra invasores. Aristóteles, mais de 300 anos a.C., questionava a possibilidade de se criarem meios de automatização para a mão de obra escrava, assim esses serviços humanos não seriam mais necessários nas sociedades.

A ideia da inteligência artificial como a concebemos hoje existe desde a década de 1940. Isso mesmo, a inteligência artificial surgiu antes mesmo dos computadores. Ainda na década de 1940, Alan Turing, considerado o pai da computação, sugeriu que as máquinas também poderiam pensar, assim como os seres humanos. Em 1950 ele escreveu um artigo sobre o tema em que se propunha a responder à pergunta “As máquinas podem pensar?”.

Porém, a ciência da Inteligência Artificial só foi criada oficialmente em 1956. Em um workshop realizado no Dartmouth College, nos Estados Unidos, os cientistas John McCarthy e Marvin Minsky deram início a essa nova era.

  1. Mas o que significa inteligência artificial?

Para a ciência da computação, a inteligência artificial é um ramo que se propõe a elaborar dispositivos que simulem a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisões e resolver problemas. Enfim, a capacidade de ser inteligente. Essa capacidade é definida a partir dos seguintes aspectos:

  • Capacidade de raciocínio (aplicar regras lógicas a um conjunto de dados disponíveis para chegar a uma conclusão);
  • Aprendizagem (aprende com os erros e acertos, agindo de forma mais eficaz no futuro);
  • Reconhecer padrões (visuais e sensoriais, como também de comportamento);
  • Conclusão (capacidade de conseguir aplicar o raciocínio às situações do nosso cotidiano).

Enfim, é a simulação da capacidade da inteligência humana de realizar um conjunto vasto de atividades que inclui entender padrões, entender contextos e dar respostas adequadas. Por isso, assim como a inteligência humana, a inteligência artificial também inclui a realização de atividades diversas, resultando em diversas tecnologias com características diferentes e potenciais diferentes.

São tecnologias que ajudam computadores a fazer o entendimento de contexto, a elaborar respostas próprias de uma conversa entre humanos, a entender os melhores caminhos e a fazer a otimização de rotas, a entender a linguagem humana, entre outras atividades. Todas essas tecnologias são chamadas de inteligência artificial.

  1. O inverno e a primavera da inteligência artificial

Na década de 60, o campo do processamento natural de linguagem era um dos mais promissores dentro dos estudos de inteligência artificial. Ele é o setor da IA sobre compreensão da fala humana e tem várias aplicações, como tradutores, geração de linguagem em texto, reconhecimento de fala, processamento de voz e muito mais.

Só que ao mesmo tempo em que existem uma expectativa enorme e muitos estudos acadêmicos, na prática não era tudo tão concreto ou rápido quanto o esperado. Por isso, do meio dos anos 70 até o começo dos anos 80, vivemos um período sombrio conhecido como “inverno da inteligência artificial”. Foi uma era de poucas novidades, cortes nos investimentos e baixa atenção ao setor.

A área precisava se reinventar. E um dos campos que tornou isso possível foi o de sistemas especialistas, proposto pela primeira vez por Edward Feigenbaum no começo dos anos 80. Como o nome já sugere, são softwares que realizam atividades complexas e específicas de um campo, fazendo o papel de humanos, mas com raciocínio bem mais veloz e base de conhecimento bem mais vasta.

Esses sistemas aproximam a IA do mercado corporativo, e vários setores percebem a utilidade de programas de computador inteligentes e focados.

Uma resposta prática do quando essa área avançou veio em 1997, quando a máquina derrotou o homem em um jogo de xadrez. O campeão soviético Garry Kasparov foi derrotado em uma das rodadas pelo computador Deep Blue, da IBM, em partidas que repercutiram ao redor do mundo.

O Deep Blue adotava um método de cálculo via força bruta, que analisava possibilidades, previa respostas e sugeria o melhor movimento. Foi uma prova de que a IA estava no caminho certo.

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  1. IA é coisa de cinema?

O tema é tão inspirador que Hollywood nunca deixou de falar dela. Desde Metropolis, filme mudo de 1927, temos produções com robôs, computadores e programas que agem para o nosso bem ou em busca da nossa destruição. Dá pra citar “Blade Runner: O Caçador de Androides”; “A.I. Inteligência Artificial”; “Ela”, aquele sobre uma assistente pessoal com a voz da Scarlett Johansson; as franquias Matrix e Exterminador do Futuro; “Eu, Robô”, que é baseado na obra essencial de Isaac Asimov; e “2001: Uma Odisseia no Espaço”, com o ameaçador HAL 9000.

Apesar de ter muitas aplicações, a IA ainda não é capaz de fazer muitas das coisas mostradas no cinema. Robôs completamente indistinguíveis dos seres humanos, como os famosos androides, bem como máquinas que se rebelam e causam uma revolução ainda não são realidade. Entretanto, não estamos mais tão longe disso.

Embora não possamos estabelecer um prazo para que essa inteligência se desenvolva a ponto de alcançar um nível humano de desempenho, é viável considerarmos que ela já é capaz de nos superar no desenvolvimento de algumas tarefas.

Uma pesquisa realizada pelo instituto Deep Mind, da Inglaterra, apontou que a inteligência artificial já possui habilidades superiores às do cérebro humano quando o desafio é traçar percursos e criar atalhos para chegar até um determinado destino.

  1. Os impactos dessas novas tecnologias

Saindo da ficção, a Inteligência Artificial é uma realidade e, sim, já faz parte da sua vida. Por exemplo, as recomendações de produtos feitas pela Amazon e o reconhecimento facial do Facebook só são possíveis graças à IA. Se você usa a Siri no iPhone ou aceita as sugestões de busca do Google, também já viu a Inteligência Artificial em ação. Outras aplicações são menos óbvias e podem te surpreender:

  • Chatbots com inteligência artificial. São softwares programados para manter conversações com seres humanos da maneira mais natural possível e já são usados em vários e-commerces e serviços de atendimento ao consumidor;
  • Na indústria do entretenimento, jogos, vídeos e aplicativos de música já usam IA. Ela faz recomendações de acordo com suas preferências, por exemplo;
  • Reconhecimento de voz e detecção de mentiras;
  • Auxílio no diagnóstico de doenças.

Enfim, as aplicações não param de crescer e, em breve, a IA vai estar em todas as indústrias e áreas de negócio.

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